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Arquitetura interativa

9 nov

A arquitetura atual quase não se “reconhece” sem a interação direta com a eletro-eletrônica. A automação faz parte do cotidiano de uma residência e os exemplos são diversos:

A ideia que antes parecia ficção científica começou a se tornar realidade, principalmente, na década de 1990 onde diversos produtos eram lançados possibilitando a interação entre aparelhos.
A automação residencial, então, tem como maior objetivo integrar iluminação, entreterimento  segurança, comunicação, aquecimento e outras tantas coisas por meio de um sistema inteligente, programável e centralizado. Como consequência, oferece praticidade, segurança e conforto ao usuário.

Com tanta novidade e procura pela automação residencial, o arquiteto precisa estar atento e buscar conhecer essas novas tecnologias para prever na fase de projeto possibilidades tecnológicas que atendam a expectativa do cliente.

 

Automação residencial

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Lições de arquitetura – Herman Hertzberger

5 nov

“Quando examinamos um dos muitos livros sobre arquitetura que estão sendo publicados hoje em dia e vemos todas aquelas fotografias brilhantes, tiradas, sem exceção, em perfeitas condições de tempo, não podemos deixar de nos perguntar o que se passa na mente dos arquitetos, como eles vêem o mundo; às vezes chego a pensar que eles têm uma profissão diferente da minha! Pois a arquitetura não pode ser outra coisa senão o interesse pela vida cotidiana, tal como vivida por todas as pessoas; é como o vestuário, que não deve apenas nos vestir, mas ajustar-se bem a nós. E, se é moda hoje em dia preocupar-se com as aparências a coisas superiores, então a arquitetura foi degradada a um tipo inferior de escultura. O essencial é que, seja lá o que se faça, onde quer que se organize o espaço e de que maneira, ele terá inevitavelmente certo grau de influência sobre a situação das pessoas. A arquitetura, na verdade, tudo aquilo que se constrói, não pode deixar de desempenhar algum tipo de papel nas vidas das pessoas que a usam, e a principal tarefa do arquiteto, quer ele goste, quer não, é cuidar para que tudo o que faz seja adequado a todas estas situações. Não é apenas uma questão de eficácia no sentido de ser prático ou não, mas de verificar se o projeto está corretamente afinado com as relações normais entre as pessoas e se ele afirma a igualdade de todas as pessoas. A questão de saber se a arquitetura tem uma função social é totalmente irrelevante, pelo simples motivo de não existirem soluções socialmente indiferentes; em outras palavras, toda intervenção nos ambientes das pessoas, seja qual for o objetivo específico do arquiteto, tem uma implicação social. Assim, na verdade, não somos livres para ir e projetar exatamente o que nos agrada – tudo o que fazemos traz conseqüências para as pessoas e para seus relacionamentos. Um arquiteto não pode fazer muita coisa, o que torna ainda mais importante não desperdiçar as poucas oportunidades existente. Se você acha que não pode melhorar o mundo com seu trabalho, pelo menos não o piore. A arte da arquitetura não consiste apenas em fazer coisas belas – nem em fazer coisas úteis, mas em fazer ambas ao mesmo tempo – como um alfaiate que faz roupas bonitas e que servem. E, se possível, roupas que todos possam usar, não apenas o Imperador. Tudo o que projetamos deve ser adequado a cada situação que surja; em outras palavras, não deve ser apenas confortável mas também estimulante – e é esta adequação fundamental e ativa que eu gostaria de designar como ‘forma convidativa’: a forma que possui mais afinidade com as pessoas.”

 

 

Herman Hertzberger, Lições de arquitetura

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O quarto selo: Procel Edifica – Os empreendimentos

31 out

Multibrás

Vicunha Têxtil

HSBC – Centro administrativo Kennedy – Curitiba

Mubu Termas e Resort

Almirante Tamandaré

CSN

Fonte: Procel Edifica

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O quarto selo: Procel Edifica – A certificação

28 out

O projeto deve ser encaminhado pela construtora ou pelo proprietário ao LabEEE. A análise e a emissão da etiqueta leva cerca de 60 dias. O resultado dessas análises se convertem em notas de A a E, sendo A o mais eficiente.

Buscando o desenvolvimento e a difusão desses conceitos, o Procel Edifica vem trabalhando através de 6 vertentes de atuação: Capacitação, Tecnologia, Disseminação, Regulamentação, Habitação e Eficiência Energética e Planejamento.

O custo varia de 15 a 20 mil reais.

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O quarto selo: Procel Edifica – A história

25 out

A Procel Edifica foi lançada em 2009 por meio de uma parceria entre a Eletrobrás e o Inmetro. Seu foco é em prédios comerciais e públicos presando pela eficiência energética das edificações. O órgão que faz a outorga é o Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE), da Universidade Federal de Santa Catarina. Em novembro de 2010, o programa lançou a versão para empreendimentos residências.

 

O consumo de energia elétrica no Brasil vem subindo junto com o PIB”, explica Solange Nogueira, chefe da Divisão de Eficiência Energética em Edificações da Eletrobrás.

O PROCEL promove o uso racional da energia elétrica em edificações desde sua fundação, sendo que, com a criação do PROCEL EDIFICA, as ações foram ampliadas e organizadas com o objetivo de incentivar a conservação e o uso eficiente dos recursos naturais (água, luz, ventilação etc.) nas edificações, reduzindo os desperdícios e os impactos sobre o meio ambiente.

Fonte: Revista Construção Sustentável –  Arquitetura e Construção

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O terceiro selo: BREEAM – O empreendimento

22 out

O projeto, conhecido como Movimento Terras, propõe o desenvolvimento sustentável em empreendimento em Pedro do Rio, distrito do município de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro.

O escritório de arquitetura Sérgio Condes Caldas coordena o projeto e busca eficiência desde as fases iniciais de planejamento até a utilização futura pós-obra. As técnica utilizadas não são tão elaboradas para o que conhecemos de sustentável hoje, mas contribuem enormemente à natureza. Dentre elas, podemos destacar a viabilização do baixo consumo de água e de energia elétrica, tratamento de esgoto, conceitos de conforto ambiental, reflorestamento e aproveitamento de materiais reciclados ou de baixo impacto na fabricação.

O projeto consiste em 8 casas de aproximadamente 300m² e localizadas em loteamentos de 2500m². Apesar de serem diferentes umas das outras arquitetonicamente falando, todas elas englobam soluções sustentáveis parecidas (para não dizer igual).

São quatro os escritórios que cuidam dos projetos das casas:

: Sergio Conde Caldas Arquitetura
: Levisky Arquitetos Associados
: Miguel Pinto Guimarães Arquitetos Associados
: Bernardes e Jacobsen Arquitetura


 

Fonte: http://www.movimentoterras.com.br

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O terceiro selo: BREEAM – A certificação

19 out

O projeto é registrado no BREEAM , que exige relatórios periódicos minuciosos para comprovar evidências da qualidade do projeto a cada estágio da construção – e que somam pontos para a certificação concedida no final da obra. Tudo ocorre à distância por laudos emitidos pela empresa licenciada, mas podem ser feitas auditorias presenciais a qualquer momento.

Os critérios são revistos anualmente e englobam gerenciamento, energia, água, transporte, materiais, poluição, saúde e bem estar, usa da terra e ecologia e resíduos. Cada um desses critérios deve ser atendido em proporções mínimas exigidas.

Níveis:

  • Pass: 30%
  • Good: 45%
  • Very Good: 55%
  • Excelent: 70%
  • Outstanding: 85%

Esses números correspondem ao percentual de atendimento dos critérios de avaliação.

 

Fonte: Revista Construção Sustentável –  Arquitetura e Construção

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O terceiro selo: BREEAM – A história

16 out

O mais novo entre os selos para edifícios em terras brasileiras é também o mais antigo certificado ambiental para edifícios, no mercado desde 1993. Por enquanto, apenas um projeto no Brasil está em busca do selo. Trata-se do Movimento Terras, empreendimento de oito casas em execução em Petrópolis/RJ. A vila foi projetada pelos escritórios Levisky Arquitetos Associados, Miguel Pinto Guimarães Arquitetos Associados e Bernardes e Jacobsen Arquitetura, sob coordenação do escritório Sérgio Conde Caldas Arquitetura. A arquiteta brasileira Viviane Cunha, consultora da equipe, é a única profissional da América Latina credenciada pelo BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) para oferecer consultoria em projetos candidatos à certificação pelo sistema inglês.

 

“É um processo rigoroso que prima pela prevenção de impactos ambientais e não remediação. Outra vantagem é a alta capacidade de se adaptar a diferentes locais.”, diz a arquiteta.

 

Segundo ela, ainda não há normas específicas para o Brasil. Nesses casos, o BREEAM disponibiliza uma versão internacional, que vai sendo aperfeiçoada à medida que novos empreendimentos na mesma região são certificados e por meio de aproximação com as pesquisas acadêmicas e análises laboratoriais.

Já são mais de 400 mil empreendimentos ao redor de todo o mundo que se certificaram com o BREEAM e esse número não para de crescer. São diversos tipos de empreendimentos, desde residenciais e comerciais até prisões (Littlehey Young Offenders Institute, UK) e jogos olímpicos de Londres 2012.

 

Fonte: Revista Construção Sustentável –  Arquitetura e Construção

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O segundo selo: AQUA – Os empreendimentos

13 out

Damha

Centro de Desenvolvimento Espiritual da Sukyo Mahikari

Air Offices

Escas Campus Natura

Américas Shopping

Escola Bairro da Luz

Reserva Anauá

Parque Imigrantes

 

Fonte: Revista Construção Sustentável –  Arquitetura e Construção

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O segundo selo: AQUA – A certificação

10 out

Registrado na Fundação Vanzolini, o projeto passa por três auditorias presenciais que certificam o candidato nas etapas de Programa, Concepção, Realização e Operação.

O sistema é composto de 14 critérios com perfis de desempenho, divididos em quatro grupos: Eco construção, Eco gestão, Conforto e Saúde. Cada critério é classificado como bom, superior ou excelente e para obter o selo é preciso ser bom em todos os critérios e atingir ao menos quatro marcas de superior e três de excelente.

 

Para o coordenador executivo do AQUA, Manuel Carlos Reis Martins, a avaliação por desempenho favorece a busca por novas solução.

“O AQUA não cobre tecnologias predefinidas. Ele não diz, por exemplo, que o empreendimento deve ter aquecimento solar de água, mas sim que deve economizar energia.”

 

Outro ponto interessante da certificação é que há referenciais técnicos para novas construções habitacionais (pioneiro no Brasil), reformas de edifícios não habitacionais, edifícios em operação e uso não habitacional, edifícios novos – escritórios e escolas -, edifícios novos – hotéis e centro de cultura- , e edifícios novos – comércio.

O custo, em média, é de R$25.000,00 para obras até 10mil m², e R$87.500,00 para empreendimentos com mais de 45 mil m².

 

Fonte: Revista Construção Sustentável –  Arquitetura e Construção